Tendo estreado por aqui há três semanas, o filme Os Mercenários (The Expendables,2010), do astro e também diretor Sylvester Stallone, tem sido massacrado pela crítica. Nenhuma novidade. Vão dizer que o roteiro é o mais raso possível, que os personagens não estão bem construídos, que não só reúne a maioria dos astros de filmes de ação como também os seus defeitos... Ok, é verdade! Mas quem é que liga pra isso? Com certeza, os adoradores do gênero, não. Do que alguns destes podem reclamar é o fato de muitos desses astros não terem sido bem aproveitados (além da curta duração - são apenas 103 minutos, contando com os créditos - como bem acrescentará meu colega Társis). De fato, protagonistas mesmos são o Stallone e o Jason Statham). Mas até isso não deixa de ser natural, dado a quantidade deles.
A despeito de tudo que se diga, contudo, há, no mínimo, três bons motivos para conferir o filme:
1º) A cena que reúne Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger e Bruce Willis, os três maiores astros de filmes de ação de todos os tempos - algo inédito, só comparável ao encontro de Al Pacino e Robert De Niro em Fogo Contra Fogo (1995).
2º) Giselle Itié (não custa nada puxar a brasa pra nossa sardinha, não é mesmo?), uma das mulheres mais lindas da atualidade (E ela é "Boa" também).
3º) Sylvester Stallone consegue imprimir nas cenas de ação (a exemplo do que já tinha feito em Rambo IV) tamanho vigor (entenda-se "uma brutalidade que chega à selvageria") como antes apenas Ridley Scott conseguia fazer.
Como bem se vê, esses motivos tornam o filme quase que obrigatório.
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